ATA
DA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA QUARTA COMISSÃO REPRESENTATIVA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 06-01-2016.
Aos seis dias do mês de
janeiro do ano de dois mil e dezesseis, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto
Alegre. Às nove horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a segunda
chamada, respondida por Airto Ferronato, Cassio Trogildo, Clàudio Janta,
Delegado Cleiton, Engº Comassetto, Guilherme Socias Villela, João Carlos Nedel,
Jussara Cony, Lourdes Sprenger e Prof. Alex Fraga, titulares. Constatada a
existência de quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda,
durante a Reunião, compareceu Mendes Ribeiro, titular. Em prosseguimento, foi
apregoado o Ofício nº 1455/15, do Prefeito, comunicando que entraria em gozo de
férias do dia vinte e quatro de dezembro de dois mil e quinze ao dia três de
janeiro de dois mil e dezesseis. Ainda, foi apregoado documento firmado por
João Carlos Nedel, comunicando que, a partir do dia seis de janeiro de dois mil
e dezesseis, João Carlos Nedel e Guilherme Socias Villela passariam a exercer
os cargos de Líder e Vice-Líder, respectivamente, da Bancada do PP. A seguir,
por solicitação de Jussara Cony, foi realizado um minuto de silêncio, em
homenagem póstuma a Nilo Alberto Feijó. Também, foi aprovado Requerimento
verbal formulado por Clàudio Janta, solicitando que, nas reuniões da Comissão
Representativa, vereadores fossem dispensados do uso da indumentária prevista
no artigo 216, inciso III, do Regimento. Ainda, foi aprovado Requerimento
verbal formulado por Cassio Trogildo, solicitando que, nas reuniões da Comissão
Representativa, o tempo para pronunciamento em Comunicações fosse de cinco
minutos. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Engº
Comassetto e João Carlos Nedel. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se
Clàudio Janta, Delegado Cleiton, João Carlos Nedel, Lourdes Sprenger e Engº
Comassetto. Às dez horas e quarenta e dois minutos, o Presidente declarou
encerrados os
trabalhos, convocando os vereadores para a próxima Reunião Ordinária. Os trabalhos foram presididos por
Cassio Trogildo e Guilherme Socias Villela e secretariados por Engº Comassetto.
Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será
assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): A Ver.ª Jussara Cony está com a palavra.
A SRA. JUSSARA
CONY (Requerimento): Sr. Presidente, solicito um minuto de silêncio pelo
falecimento, ontem, do Sr. Nilo Alberto Feijó, um grande líder dos movimentos
sociais, do movimento negro, movimento da consciência negra, movimento
comunitário, do carnaval. Está se realizando agora a cerimônia de cremação. Ele
esteve, inclusive, conosco na votação do Dia da Consciência Negra, 20 de
novembro, já estava doente. É uma figura importantíssima da luta popular, da
luta dos movimentos sociais.
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Deferimos o pedido.
(Faz-se um minuto de silêncio.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra.
O SR. CLÀUDIO
JANTA (Requerimento): Sr. Presidente, tem sido
praxe desta Casa, há três anos, na Comissão Representativa, abrirmos mão do
terno e da gravata. Então faço encaminhamento para que neste período a gente
abra mão do terno e da gravata.
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Em votação o
Requerimento de autoria do Ver. Clàudio Janta. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que
o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
Requeiro que o tempo
do período de Comunicações, a que têm direito os Srs. Vereadores e que
regimentalmente é de dez minutos, seja de cinco minutos, como é praxe nesta
Casa. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
Passamos às
O Ver. Airto
Ferronato está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Clàudio
Janta está com a palavra em Comunicações.
O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras e Srs. Vereadores, aproveito para saudar o Presidente Cassio
Trogildo, que tomou posse nesta Casa no início da semana. Desejo que sua gestão
seja de bons fluidos e que seja boa para a cidade de Porto Alegre e para o povo
de Porto Alegre, que o trabalho que vem sendo desempenhado, nesta Casa, em prol
da cidade de Porto Alegre seja seguido. Não pude estar presente em função dos
acontecimentos da minha categoria, a qual represento, que, no final do ano
passado e no início deste, tivemos várias lojas do grupo Walmart fechando, o
que gerou a demissão de mais de mil trabalhadores. Nós estamos em negociação
com essa empresa, alcançando êxitos para esses trabalhadores sejam alocados em
outras lojas do grupo. É inadmissível que nesse período essa empresa, cujas
operações representam 3% e cujo montante de dinheiro a transforma na maior rede
de varejo no Brasil, use como argumento para manter sua produtividade a
demissão de trabalhadores, e não, procurar o que está acontecendo. Uma rede que
fechou lojas estratégicas, que ela diz serem estratégicas, mas lojas que nós vimos
que perto há concorrentes. E a rede não soube se adequar à concorrência, não
soube se adequar às lojas, aos supermercados de bairro, aos supermercados que
têm empacotadores e que trabalham de forma diferenciada. Essa rede demitiu, no
final do ano, mais de mil trabalhadores no Rio Grande do Sul. Nós estamos em
negociação com essa rede, estivemos em contato com sua direção nacional, e
temos grandes expectativas de realocar seus funcionários dentro do próprio
grupo, realocar os funcionários dentro de outras lojas da própria rede.
Também fomos
surpreendidos com uma outra loja de varejo que também fechou suas portas nos shopping e tivemos que fazer uma nova
negociação com essa empresa de varejo, que saiu das ruas e foi para os shopping. E ontem conseguimos êxito,
onde esses trabalhadores de shopping
serão realocados nas lojas de ruas. Então foi um início de ano muito difícil
para os trabalhadores do comércio, mas, com firmeza, a direção do sindicato e a
força sindical conseguiram que esses trabalhadores fossem realocados, mantendo
os seus postos de trabalho. Nós esperamos que as políticas do Codefat sejam
encaminhadas para o setor do comércio, assim como foram para o setor
automobilístico e para o setor da indústria pesada, que deve começar a sentir,
agora, no mês de janeiro, a atual crise econômica que se assola no Brasil. Além
disso, por dois dias seguidos, vimos a questão das bolsas asiáticas.
Também quero falar sobre outra coisa, Sr.
Presidente...
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Clàudio Janta prossegue a sua manifestação, a partir deste
momento, para uma Comunicação de Líder.
O SR. CLÀUDIO
JANTA: Quero falar sobre um tema que vem acontecendo e que vem usando a mídia,
que é a questão do uso da Guarda Municipal, em várias cidades, na questão da segurança
pública.
Nós tivemos grandes avanços na Constituição de
1988, sendo que um dos principais foi quanto à questão do Sistema Único de
Saúde, com a universalização da saúde. Mas essa universalização, Ver.ª Lourdes
e Ver.ª Jussara, se deu de forma que a grande responsabilidade da saúde vem
para o Município. Nós tivemos avanços na questão da educação. A educação, desde
a pré-escola até a nona série, é uma responsabilidade dos municípios, e esta
Casa destinou orçamento. Temos uma Comissão Especial discutindo a questão das
creches e das pré-escolas. A gente vem, a cada ano, discutindo muito a
educação.
Agora, a segurança pública é uma questão que querem
jogar para os municípios. Mas onde está a receita para isso? Somente 16% do que
é arrecadado em impostos fica para o Município e 100% das taxas
fica com a União. E aí querem transferir para os municípios essa
responsabilidade sem vir a receita. Por que a receita não fica diretamente no
Município? Por que não se muda a forma de arrecadação? Por que, primeiro, não
se faz o novo pacto federativo antes de sair distribuindo responsabilidades?
Por que não se distribui a receita do bolo? Por que, antes de distribuir
responsabilidades, não se distribui a nova receita do bolo? Antes de distribuir
responsabilidades, vamos fazer o novo pacto federativo, a nova receita do bolo!
Não adianta falar de coisas que estão acontecendo, que possam vir a acontecer,
de coisas futuras; nós temos que falar da realidade. Nós vimos e presenciamos o
Governador de um dos estados mais ricos do Brasil chorando porque não tem
dinheiro para as urgências e emergências, fazendo com que meia-dúzia de
hospitais estejam fechados, E é um dos estados que recebem a maior fatia de royalties da Petrobras, é um dos estados
que recebem a maior fatia de royalties
do Pré-Sal, é um dos estados que mais estão dando dinheiro para as Olimpíadas,
propagandeando, agora, o maior réveillon
do Brasil – e aí há mais de seis hospitais fechados! São esses critérios que
temos de começar a repensar. Não adianta dizer que vamos fazer a melhor
Olimpíada que o mundo já viu; não adianta dizer que fizemos a melhor Copa do
Mundo; e a nossa saúde continuar sendo a maior vergonha que o mundo já viu! Os
nossos impostos continuam sendo os maiores do mundo, a nossa saúde, segurança e
educação sendo as mais vergonhosas do mundo. Então, é necessário, é urgente que
se faça um novo pacto antes de dar mais uma responsabilidade para os
municípios, mais uma penalidade para os municípios, porque, na verdade, é
transferir uma responsabilidade da União e dos estados para os municípios. Isso
é o que está sendo feito, é isso que é feito na área da saúde, transferem a
responsabilidade para o Município e é isso que se vê diariamente, em Porto
Alegre, o dinheiro que devia vir da União e do Estado não vem. Vejam quanto o
Estado deve para a cidade de Porto Alegre! Vejam quanto a União deve para a
cidade de Porto Alegre na área da saúde! Vejam quanto o Estado deve para a
cidade de Porto Alegre na questão da educação! Vejam quanto a União deve para a
cidade de Porto Alegre na questão da educação, e quanto vão ficar devendo na
questão da segurança pública. Aí fica fácil subir à tribuna e desviar a atenção
para o Município; dizer que é culpa do Prefeito, culpa dos Vereadores não ter
segurança pública. E essa culpa não é nossa. A Constituição é bem clara: a
segurança pública é responsabilidade dos estados e da União! Eles são
responsáveis. A União, pelas fronteiras, pela fiscalização, pela Polícia
Federal; e os estados, pela Brigada Militar, pela Polícia Civil, pela
investigação, pela proteção, pela prevenção. Essa é a responsabilidade. E o
Município tem que preservar o patrimônio. Então, não vamos aceitar esse engodo
de final de ano. Não vamos aceitar esse engodo de Natal, de querer transferir
essa responsabilidade para o Município, para depois virem dar discurso em cima
dos prefeitos e das Câmaras de Vereadores. Assim como o presente de Natal que a
presidente Dilma deu para os trabalhadores, que agora não é mais o fator
previdenciário, agora é a aposentadoria por idade. Não é mais o fator
previdenciário que assola os trabalhadores brasileiros. Agora é a aposentadoria
por idade, é por 65 anos de idade. Todos terão que ter 65 anos para se
aposentar. Esse foi o presente de Natal que a presidente Dilma deu para os trabalhadores
brasileiros. Não satisfeita, ela deu dois. O movimento sindical luta há muitos
anos para prevalecer o negociado, o legislado sobre o negociado. E a presidente
Dilma, que vem tentando, junto com seus Pares, com as alianças que fez, com o
Jader Barbalho, com Renan Calheiros, alianças que a mantém no Poder, vem
tentando acabar sobre o legislado e sobre o negociado. E agora, além dos 65
anos de idade para aposentadoria, a presidente Dilma propõe uma livre
negociação, propõe tirar a CLT, tirar os acordos dos sindicatos e valer somente
o negociado entre as partes. Valer somente o negociado não é criar empresa e o
sindicato, mas o negociado entre o trabalhador e o empregador. Já tentaram
passar isso no Congresso no ano passado, e nós derrotamos. Derrotamos esse
engodo que estava lá no meio de um projeto, mas agora, no final do ano, ficou
clara a proposta do Governo. Nós não vamos permitir que isso ocorra. Nem os 65
anos para aposentadoria, nem abrir mão do legislado sobre o negociado. Os
trabalhadores não vão pagar a conta. Não vão ser os trabalhadores que irão
pagar essa conta. Esses são os presentes de Natal do Governo: passar a
responsabilidade da segurança pública para os municípios e tirar os direitos
dos trabalhadores, sem dar saída para a quebradeira das empresas no Brasil, que
fez com que milhares de trabalhadores tivessem um final de ano sem esperança de
continuarem recebendo o seguro-desemprego. Teremos um 2016 de muita luta, muita
fé e esperança de virar este jogo, de ter um Brasil na linha, um Brasil que
volte aos trilhos e que garanta o direito dos trabalhadores, com muita força,
fé e solidariedade. Meus parabéns, novamente, por sua eleição, Presidente
Cassio Trogildo.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Obrigado, Ver.
Janta. O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra em Comunicações.
O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, Ver.
Cassio Trogildo, parabéns pela posse, que seu trabalho seja um trabalho de
frutos a Porto Alegre, que seja um trabalho integrado com os funcionários desta
Casa, com o sindicato, integrado com os Vereadores, para que possamos dinamizar
algumas situações que venham a melhorar este Legislativo de Porto Alegre.
Parabéns também ao Presidente anterior, Ver. Mauro Pinheiro pela
sua tentativa de também tornar esta Casa, uma Casa exemplo. Então, rogamos ao
Senhor que dê continuidade com muito diálogo, principalmente, com quem carrega
o piano que são os funcionários desta Casa.
Hoje, venho falar aqui um pouquinho sobre segurança
pública. Há pouco eu falei sobre a situação de que, no Estado, nós temos 653
agentes policiais prontos para enfrentar a academia e ajudar a proporcionar um
pouquinho mais de segurança pública à população do Rio Grande do Sul. Em Porto
Alegre, eu acompanho alguns grupos WhatsApp de segurança pública, inclusive um
da região de Belém Novo, Lami, e com o Ver. Dr. Thiago acompanhamos e vimos
todos os santos dias assaltos a residências, ou furtos ou roubo de veículos.
Todos os dias, todas as noites nós recebemos Whats de pessoas indicando,
inclusive, placas de carros e motos que estão rondando a região, inclusive há
uma moto titan, preta, com dois
indivíduos, que anda assombrando aquela região e outras regiões também. E aí
nós vimos uma alternativa da lei que foi sancionada pela Presidente Dilma, a
Lei nº 13.022/14, que dá um poder maior às Guardas Municipais, poder de atuação
contra a criminalidade que não é só em prédios públicos.
O Secretário de Segurança do Estado, colega
Wantuir, quer fazer a integração dessas Guardas para que possam contribuir com
a segurança do Estado. Aqui no Rio Grande do Sul, nós temos, se eu não me
engano, 26 Guardas Municipais funcionando, sendo que, dessas 26 Guardas,
pouquíssimas atuam armadas, Presidente. Nós temos, aqui, a nossa Guarda
Municipal, que é armada, treinada, mas não atua na criminalidade, a não ser
dentro dos prédios públicos. Eu tive o prazer de trabalhar com essas Guardas de
uma forma integrada em Novo Hamburgo, São Leopoldo e Gravataí, em algumas
ações, que fluíram muito bem.
Nós temos aqui um efetivo de servidores da Guarda
Municipal de 497 Guardas, sendo que 160 atuam em guarnições, nas ruas, e
armados, por turnos; 40 atuam na Cidade, fazendo a proteção de cerca de 600
prédios municipais, além de parques e praças.
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Delegado Cleiton prossegue a sua
manifestação, a partir deste momento, para uma Comunicação de Líder.
O SR. DELEGADO
CLEITON: Eu sou um dos que defende que a Guarda Municipal tem que estar também
nas ruas, não só defendendo os prédios públicos, mas também ajudando na defesa
da vida e do patrimônio individual dos cidadãos, mas não acho que a Guarda tem
que vir para tapar furos do Governo do Estado.
Um dia desses estive aqui e falei da situação dos
653 agentes da Polícia Civil e dos quase mil brigadianos que estão prontos para
atuar e não são chamados. Inclusive, quando eu desci da tribuna, a Ver.ª
Lourdes me disse, na época, que o Governo do Estado já os havia chamado. Eu
quero dizer à Vereadora que ela estava mal informada: o Governo do Estado não
chamou. O tempo está passando. Possivelmente, chamará nos últimos minutos, aos
46 do segundo tempo, e, até lá, senhores, a violência continua aumentando na
nossa Cidade e no nosso Estado. Não que esses 653 policiais vão resolver o
problema, porque ninguém é super-homem, mas vão amenizar este crescimento
altíssimo de homicídios, esse crescimento altíssimo de assaltos a bancos, esse
crescimento altíssimo de furto e roubo de veículos. Então, é necessário, sim,
dar uma nova dinâmica às Guardas Municipais, mas é mais necessário ainda
investir em segurança pública. E vou insistir nisso: segurança pública como um
plano de Estado e não plano de governo. Já estamos cansados e entra governo e
sai governo e nos sujeitarmos a testes feitos, muitas vezes, por pessoas que
não estão habilitadas a comandar a área de segurança pública. Obrigado,
senhores.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra em
Comunicações.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Bom dia, Sr. Presidente, Ver. Cassio Trogildo; bom dia, colegas
Vereadores e Vereadoras. Nesta primeira sessão do ano de 2016 e como membro que
serei da Mesa, juntamente com os demais colegas Vereadores, quero iniciar,
aqui, um debate com os colegas desta Casa sobre um tema que precisa ser tratado
pelos 36 Vereadores e não só pelo Presidente da Casa.
A Câmara de
Vereadores tem um recurso destinado ao Legislativo Municipal e todo ano os
Presidentes que nos antecederam devolvem dinheiro ao Executivo e colocam uma
manchete no jornal. Isso foi agora realizado pelo Ver. Mauro Pinheiro – atitude
que não tem a minha aprovação e não tem a aprovação do meu partido; e creio que
não tem a aprovação, Ver. João Carlos Nedel, dos Vereadores desta Casa. Antes
de nós devolvermos dinheiro ao Executivo Municipal, Ver. Cassio Trogildo, temos
que verificar qual é a estrutura que tem esta Casa na relação com as
comunidades de atender as demandas que o Legislativo precisa atender para ser
um Legislativo forte.
Nós não temos aqui nesta Casa, colegas Vereadores,
uma equipe que possa elaborar projetos que digam respeito à cidade de Porto
Alegre e que possa dar sustentação aos gabinetes. Por que não nós podermos
debater e trabalhar aqui? Os dois Vereadores que me antecederam, o Ver. Clàudio
Janta e Ver. Delegado Cleiton, trouxeram aqui o tema da segurança. E não
precisamos fazer grandes análises para dizer que a segurança em 2015 perdeu
muito na qualidade ou da pouca qualidade que tinha. A insegurança na cidade de
Porto Alegre aumentou. Todos os números, todos os dados dizem que o aumento dos
homicídios em Porto Alegre é uma realidade, o aumento dos latrocínios em Porto
Alegre é uma realidade, o aumento de roubo de veículos é uma realidade e a
sensação de insegurança é uma realidade. Então, Sr. Presidente, esse tema, por
exemplo, da segurança não pode ser um tema sobre o qual nós, do Legislativo,
podemos nos debruçar, ter uma assessoria competente para poder produzir. E aí,
Ver. Clàudio Janta, com relação à sua intervenção, para que serve a Secretaria
Municipal de Segurança? Eu não sei para que serve a Secretaria Municipal de
Segurança. Ver. Delegado Cleiton, o senhor, que é da base do Governo Estadual?
Para que serve a Secretaria de Segurança? Nós temos que fazer um debate aqui
para que o Município esteja integrado ao sistema de segurança. E é isso, Ver.
Clàudio Janta, que está sendo dito pelo Governo Federal. A segurança é de
responsabilidade do Governo Federal? É, mas não é só do Governo Federal, também
é do Governo Estadual e dos Governos Municipais. Como é que nós fazemos uma
segurança integrada no Município de Porto Alegre? Nós temos lá na CUTHAB uma
agenda, Ver.ª Lourdes, que temos que responder, e o Executivo terminou o ano
dizendo que iria responder. Nós temos um conjunto de loteamentos que são ruas
de uma única entrada, e essas comunidades já se organizaram no sentido de fazer
uma proposta de segurança coletiva nessas comunidades. Como é que fica isso?
Nós podemos elaborar uma proposta do Legislativo, ter uma proposta construída,
elaborada? Podemos. Isso os gabinetes poderão resolver individualmente? Não.
Portanto eu creio que um dos recursos, uma das formas em que nós podemos
utilizar bem os recursos desta Casa é equipando e valorizando o funcionalismo e
dando sustentação para que o Legislativo, Sr. Presidente, possa produzir temas
fortes, e um deles é o tema da segurança. Nós temos aqui a estrutura do
Legislativo, que é do planejamento desta Casa. Agora, eu pergunto: o que esta
estrutura faz em para dar suporte aos gabinetes e ao Legislativo? Nada. Então
eu já proponho aqui que nós possamos analisar isso, Sr. Presidente,
conjuntamente, na Mesa, que antes de devolver dinheiro para o Executivo, nós
possamos identificar, desde já, Ver.ª Jussara Cony, quais são as carências
estruturais que existem para dar suporte e responder às demandas que vêm da
população. Deixo essa sugestão e o debate aqui aos colegas Vereadores. Muito
obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Guilherme Socias Villela está com a palavra em
Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra em
Comunicações.
O SR. JOÃO
CARLOS NEDEL: Sr. Presidente, Ver. Cassio Trogildo; colegas Vereadores e Vereadoras,
efetivamente, é a primeira vez que me pronuncio no ano de 2016. Quero desejar a
todos os meus colegas, aos funcionários desta Casa e aos assistentes um feliz
Ano-Novo, que o ano seja venturoso. Também quero desejar ao novo Presidente,
Ver. Cassio Trogildo, o maior sucesso, pois nós, Vereadores, dependemos muito
do sucesso da Presidência e da Mesa Diretora, especialmente para o
fortalecimento da instituição Câmara de Vereadores. Quero cumprimentar o
Presidente por ter escolhido o Felipe Chemale para coordenar a Assessoria de
Comunicação Social, um profissional experiente que, certamente, vai ampliar a
atuação das comunicações na Câmara, que é algo de que precisamos fortemente.
O Ver. Engº Comassetto falou, há pouco, sobre
devolução de recursos desta Casa. Isso não precisava acontecer. Primeiro, o
caixa, na verdade, é único, os recursos saem todos dos impostos dos munícipes
para a Prefeitura. Então, é uma devolução simbólica...
Então, é uma devolução simbólica, não há
necessidade. Mas também houve devolução porque vários pontos do orçamento não
foram cumpridos nesta Casa. Eu, como Presidente da Comissão de Finanças, que
lutei para a melhoria dos recursos destinados a esta Casa, fico triste, porque
nós não fizemos alguns investimentos importantes, especialmente na atualização
da cota dos gabinetes em relação ao uso dos veículos particulares, que está
defasada desde maio de 2008, ou seja, exatamente este ano irá completar oito
anos em que não há nenhuma correção desse valor, Sr. Presidente. Então, nós não
precisamos devolver recursos, pois temos que cumprir o orçamento interno desta
Casa.
Também fiquei um pouco triste porque não votamos as
Comissões Permanentes nesta Casa. Eu articulei entre os 36 Vereadores uma chapa
única, vamos chamar assim, mas, entre os 36 Vereadores, 34 concordaram e dois
não concordaram. É um direito que as pessoas têm, mas também tem que haver uma
certa intenção de colaborar com os outros Vereadores – não precisamos ter um
sentido personalista das coisas.
Também o Ver. Cleiton e o Ver. Janta falaram sobre
segurança. Eu sou a favor que se use a Guarda Municipal no policiamento
preventivo, que é importante. A Guarda Municipal não precisa atuar no
policiamento repressivo mas, sim, no preventivo, que é muito importante. E
quero dizer que realmente a segurança pública está com dificuldade. No último
dia 1º, estive na praia do Imbé para o aniversário das minhas netas e fui
acessar a ponte...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. João Carlos Nedel prossegue a sua manifestação, a partir deste
momento, para uma Comunicação de Líder.
O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Fui acessar a
ponte de Imbé/Tramandaí e fiquei, Ver. Clàudio Janta, uma hora e 30 minutos
para conseguir atravessar a ponte, desde a Av. Garibaldi até Tramandaí. Uma hora
e 30 minutos perdidos. Tentei acessar o 190 para saber se a Brigada estaria
regulando o trânsito e, pasmem, senhoras e senhores, fiz aproximadamente oito
ligações para o 190 e em todas o telefone estava ocupado. Se o telefone de
emergência está sempre ocupado, como é que o cidadão vai ter esse contato? Nós
temos que corrigir também essa situação das comunicações da nossa segurança
pública. Esse é um detalhe que eu gostaria de deixar muito claro.
Também estou
preocupado que existem, no meu conhecimento, três ou quatro creches, ou seja,
instituições de Educação Infantil da nossa Capital, que estão sendo
construídas, e pelo menos uma ou duas foram abandonadas pela empresa
construtora por falta de recursos do Governo Federal. Estou preocupado porque
em fevereiro ou março recomeçam as aulas do Ensino infantil, e, nós, ilustre
Ver.ª Lourdes, que me ouve atentamente, vamos ter esse problema da Educação
Infantil na nossa Cidade se essas creches não forem concluídas. Então estou
entrando em contato com a Secretaria de Educação para ter uma informação mais
atualizada, para que essas escolas sejam concluídas e entrem em funcionamento.
Renovo meus
votos de felicitações pelo ano novo e me ponho à disposição no sentido de
colaborar para que esta instituição, Câmara de Vereadores, seja fortalecida
sempre. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Registro a
presença do Ver. Mendes Ribeiro. A Ver.ª Lourdes Sprenger está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
A SRA. LOURDES
SPRENGER: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, neste início de ano
eu não poderia deixar de saudar todos aqui e desejar um feliz 2016, mais leve,
com mais conclusões de tudo que está em andamento neste País, de tantas
surpresas, de tantas prisões, mais no combate à corrupção, um combate que é
muito bom para o País e para uma nova era.
Falando em segurança, quero trazer um tema que é
muito importante; eu não falei sobre isso no ano passado aqui, mas hoje vou
abordar esse assunto. Quero registrar que a Guarda Municipal de Porto Alegre,
dita pelo Secretário, numa reunião lá da minha região, faz, sim, segurança,
inclusive diz que prende pessoas na rua se tiver suspeita. Eu estranhei, mas
dizem que são pessoas treinadas. O que eu quero mesmo registrar sobre a Guarda
Municipal é que eles ocuparam uma praça do meu bairro, praça que faz parte do
Plano Diretor da criação do meu bairro. Eles fecharam a praça e colocaram: “Não
pode entrar na praça”. Não é permitido, porque lá tem um prédio antigo,
inclusive eu acho muito malcuidado para deixar os funcionários lá, acho até que
a Delegacia do Trabalho deveria dar uma olhada, porque o banheiro é malcuidado,
está tudo atirado. A elite da Guarda Municipal está nesse prédio, que teria
sido prometido para a associação do nosso bairro. Então, eles estão lá,
fecharam a praça, não restauraram o espaço, algo que o Poder Público deveria
fazer; fecharam, não se pode entrar. Claro que não sou eu que vou tomar
inicialmente providências, já há providências sendo tomadas pela própria
associação, porque não se pode chegar, sair fechando praças e colocar a Guarda
Municipal. Lá tem armas, lá é mais seguro para os carros... Mas vem cá, há
tantos prédios públicos nesta Cidade para colocar uma Guarda Municipal! Então,
Ver. Janta, a nossa Guarda Municipal, dito pelo Sr. Secretário, já está apta a
fazer essa segurança. Então, vinculando ao Estado, como outros 35 Municípios já
fizeram este conveniamento, eles vão ter talvez nem tanto treinamento
necessário da Brigada Militar, porque é isso o que se tem noticiado: as Guardas
Municipais, conveniadas com a Brigada, receberão esse treinamento, mas a Guarda
que estará lá ocupando uma praça, fechada a praça, é a elite da Guarda
Municipal. Também quero registrar que continuamos na Comissão Representativa
pelo quarto ano, estamos encerrando mais uma Legislatura nesta Câmara Municipal
e desejamos que projetos importantes venham a esta plenária e que possamos
trabalhar sempre pelo coletivo desta Cidade, sempre pelo melhor, votando sempre
de acordo com o que tiver bons resultados nas propostas, porque muitas vezes
nós vimos que tem as leis, mas não são cumpridas, e então não poderia deixar de
destacar que foi o ano em que mais fogos de artifício teve neste País, que
entrou numa moda de concorrência: minha cidade vai explodir 12 minutos de
fogos, a outra 30, a outra 20, e no País inteiro o resultado foi esse, muitos
sequelados, mortes, animais extraviados, animais machucados - tudo isso ocupa a
proteção animal nestes cuidados, e as empresas estão muito bem, nem se sabe se
tem licitação, mas os Municípios gastaram. E se falando em leis, lutamos tanto
para aprovar nossos projetos, muitas vezes perdemos projetos por um voto,
ficamos desgostosos, mas também se luta, luta para aprovar uma lei, e depois,
será que vai ser cumprida se não tiver em cima uma fiscalização, se não tiver o
Vereador cobrando? Vejo que nossos fogos de Porto Alegre foram feitos fora da
Orla, foram feitos na área ambiental da praça, e tem uma lei que não permite
isso. Quer dizer, nós lutamos tanto, às vezes perdemos por um voto, ficamos
desgostosos, e aí o Município vem e não cumpre as regras. O efeito festivo é
muito lindo, não somos contra, queremos é haja outros tipos de artefatos, que
não venham sequelados, que estes empresários tenham menos lucros porque vai ser
necessário importar os tais fogo a laser, que nós não tenhamos mais pessoas se
explodindo, ou pessoas que beberam, beberam, e continuaram sua festa com
rojões; aí não são fogos profissionais, são rojões que se toca na janela do morador,
não há respeito. Isso foi em Porto Alegre, foi nas praias, muita reclamação,
quem abre inbox o Facebook como eu,
tenho 500 respostas. Era isso que eu queria registrar. Um Feliz Ano Novo a
todos.
(Não revisado pela oradora.)
(O Ver. Guilherme Socias Villela assume a
presidência dos trabalhos.)
O
SR. PRESIDENTE (Guilherme Socias Villela): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver. Guilherme Socias Villela; Ver.ª Lourdes, eu quero
voltar aqui ao tema da segurança pública; ontem o Governador do Rio Grande do
Sul, José Ivo Sartori, que foi apoiado aqui por todos os Vereadores que me
antecederam nesta tribuna - os mesmos Vereadores vêm reclamar da falta de
segurança. E, ontem, mais uma vez, o Governador José Ivo Sartori fez piadas com
o tema da segurança em relação aos problemas do Rio Grande do Sul,
referindo-se, inclusive, ao 5x0 no último Gre-Nal, que foi um grande
diferencial no Rio Grande do Sul que foram os 5x0 do Grêmio sobre o
Internacional. O Governador do Estado usou esse fato histórico do futebol
gaúcho para fazer piada em cima do Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo, a
segurança e o funcionalismo do Rio Grande do Sul, Ver. Clàudio Janta, está aqui
às nossas portas, o Governo do Estado que o senhor apoiou, estão numa situação
degradante: 2 mil soldados da Brigada Militar que passaram em concurso e que
estão prontos para assumir e não são chamados - isso é uma postura política,
são 661 policiais civis que passaram e estão prontos para ingressar na Academia
da Polícia Civil, Ver. Delegado Cleiton, e não são chamados. São os recursos de
horas extras que tanto a Brigada Militar quanto a Polícia Civil utilizavam para
dar cobertura às demandas e às exigências da sociedade que foram cortadas. São
os reajustes que não foram concedidos. Como faremos segurança com um Governador
que tem essa postura e que tem uma ampla base de apoio aqui nesta Casa? Então
nós temos que analisar isso com a profundidade necessária. E, conforme nós trabalhamos
aqui, tem que ser um programa de segurança integrada. Para que serve a
Secretaria Municipal de Segurança se não é para elaborar uma integração com o
Governo do Estado, uma integração com o Governo Federal? Bom, cada um tem um
papel e uma esfera. Agora, Ver.ª Lourdes, que é da base do Governo e tem, no
seu partido, o Vice-Prefeito, para que serve a Secretaria Municipal de
Segurança se ela não trabalha um sistema integrado com os Guardas Municipais?
Qual é o papel da Guarda Municipal na relação com as comunidades, com as
praças, com as escolas, com as creches? Ela tem que ter uma definição da sua
atividade e ter um trabalho relacionado com o Governo do Estado, e, dentro do
Governo do Estado, não podemos dizer que a Brigada Militar é responsável por
tudo. A Brigada Militar faz um trabalho exemplar, mas ela tem seus limites. Se
não tem estrutura, não consegue dar cobertura aos crimes. Agora, a Polícia
Civil tem que fazer a inteligência, tem que trabalhar preventivamente na
inteligência para desbaratar as redes, seja de traficantes, seja da
delinquência, seja da inteligência do crime, que inicia dentro dos presídios.
Entra a Polícia Federal, que tem a grande capacidade de trabalhar a
inteligência do contrabando das fronteiras, do contrabando de armas, de drogas
e, ao mesmo tempo, dos crimes que são cometidos utilizando os recursos públicos
federais.
Porto Alegre nunca se propôs a discutir um sistema
municipal de segurança integrada, que teria o papel do Município, o papel do
Estado, o papel da União e o papel da sociedade civil. Qual é o papel deste
Parlamento no debate? É fazer com que isso aconteça, Ver. Mendes Ribeiro. Essa
é uma lacuna. Bom, nós temos uma capacidade imensa para vir aqui nesta tribuna
e fazer os nossos discursos, contestando ou apoiando, reclamando ou colocando
situações de debate, por exemplo, sobre a segurança. Falando nisso, estou
esperando a Ver.ª Mônica Leal voltar do recesso para ela fazer, aqui, a sua
defesa do seu Governo, do José Ivo Sartori, na Segurança do Estado do Rio
Grande do Sul, a Vereadora que se calou nos últimos tempos sobre a degradação
da segurança pública no Rio Grande do Sul. Temos que fazer esse debate, mas
propositivo. Pergunto: qual é o papel do Município na Segurança, relacionada
com o Estado e com a União? A Secretaria de Segurança do Município tem que
apresentar aqui o seu programa. Se tivermos que fazer leis para qualificar a
Guarda, para dar outras funções para a Guarda, faremos essas leis, Ver.
Guilherme Socias Villela. Mas precisamos que a iniciativa política seja do
Executivo. O Município não pode só lavar as mãos e dizer: “Vem agora a
segurança nacional.” Bom, a segurança nacional vem, mas qual é o papel?
Aqui em Porto Alegre, com a Copa do Mundo, ficou um
legado, que foi o serviço integrado de segurança, só que esse legado está aí
para ser continuado, para ser trabalhado, para ser executado. Pergunto: nós
aproveitaremos esse legado ou ficaremos aqui lavando as mãos e dizendo que a
segurança é só responsabilidade do Governo Federal? Não, é do Governo Federal, do
Governo Estadual e do Governo Municipal e também deste Parlamento. Eu proponho,
aqui, que nós aprofundemos este debate e que possamos fazer um projeto de lei,
inclusive indicativo ao Executivo, quanto a um sistema integrado de segurança a
partir da Secretaria Municipal de Segurança de Porto Alegre. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Estão encerrados os trabalhos da presente Reunião.
(Encerra-se a Reunião às 10h42min.)
* * * * *